close menu 5 coisas que você precisa saber sobre carrinhos de supermercados - Artefapi
5 de outubro de 2020

Essencial no momento das compras, descubra neste artigo 5 coisas que você precisa saber sobre carrinhos de supermercados.

Surgimento:

A origem do carrinho se confunde com o desenvolvimento dos negócios e comércio mundo afora.

Encontra-se registros em livros e na internet que o primeiro carrinho de supermercados foi idealizado em 1937 em Oklahoma, Estados Unidos por Sylvan Goldman então proprietário da rede de supermercados Humpty Dumpty. O intuito na ocasião era aumentar a quantidade de compras por visita do cliente.

No Brasil os primeiros fabricantes surgiram na década de 60 motivados pelo desenvolvimento da economia local. A ARTEFAPI tem sua fundação nesse período, 1.966, inicialmente fabricando artefatos aramados para depois evoluir para carrinhos levando em conta a necessidade latente do mercado.

Tamanhos:

Os carrinhos são classificados em litros de forma que quanto maior a litragem, maior será o tamanho do carrinho. Essa classificação deriva do cesto do carrinho que é o parâmetro da classificação (volume do cesto).

Cada fabricante adota as litragens convenientes e demandadas pelo mercado, mas as mais usuais são: 40 l (infantil), 80 l, 100 l, 130 l, 160 l, 180 l e 210 l.

Importante mencionar que não se pode confundir a litragem com capacidade de carga suportada, são situações distintas.

Para uma melhor classificação do tamanho ideal para cada tipo de loja carece de fatores estratégicos da bandeira da loja, público alvo, segmento de atuação, consulta de especialistas no setor dentre outros aspectos.

Acabamento:

O acabamento utilizado nos carrinhos varia conforme o fabricante e exigências do mercado.

Nos EUA e Europa, o nível de exigência dos consumidores é muito alto sem contar nas rígidas legislações que protegem o consumidor. Neste sentido, o tipo de acabamento mais utilizado é a galvanização com cromo que garante maior proteção contra intempéries, de fácil limpeza e higiene, privilegiando a estética e por consequência a melhor experiencia na condução dos carrinhos por parte dos clientes.

No Brasil, sobretudo pelo aspecto custo, os padrões de mercado são os seguintes tipos: galvanização (com ou sem selante) e pintura eletrostática. As duas opções tem prós e contras e esses aspectos são objeto de análise de um artigo a parte.

A igualdade de condição de acabamento com países estrangeiros requer uma mudança de cultura dos consumidores em exigir tais condições bem como dos varejistas em aderir a essa demanda que certamente consiste em um investimento sólido com retorno em aumento de ticket médio de vendas.

Rodas e rodízios

Sem dúvidas as rodas e rodízios dos carrinhos consistem em um dos maiores pontos de atenção pois reflete a dirigibilidade do carrinho e impacta diretamente no consumidor.

Em muitos países da Europa e EUA os rodízios giratórios são acoplados nos quatro pontos do carrinho sendo possível gira-lo 360º no próprio eixo, facilitando o manuseio e a execução de curvas no supermercado.

No Brasil esse costume não foi seguido pelo mercado de forma que a parte traseira é fixa e apenas as duas dianteiras são giratórias.

A roda é composta basicamente em três partes. Rolamento, calota e banda de rodagem ou pneu. O rolamento é acoplado na calota e por conseguinte o pneu sobre a calota.

O tamanho e tipo de roda a ser utilizado depende de fatores como tamanho (litragem), carga suportada, maciez na condução do carrinho e até tipo de piso onde vai ser utilizado. Essa avaliação é super importante antes da definição da aquisição garantindo maior vida útil do equipamento.

Manutenção

Cada fabricante deve fornecer informação precisa sobre o uso correto e seguro, manutenção e inspeções regulares dos carrinhos.

Antes importante diferenciar manutenção de inspeção. A manutenção consiste em uma intervenção no equipamento a fim de garantir seu perfeito funcionamento. Já a inspeção é o ato de averiguar o funcionamento com a possibilidade de pequena intervenção se aplicável.

As inspeções regulares podem ser realizadas pelo pessoal de loja quais sejam:

Trimestral – Rodas e rodízios avaliar o acúmulo de sujeira no eixo e a lubrificação da roda e do rodízio giratório e o alinhamento do cesto dos carrinhos que com o tempo, é possível que excesso de carga ou encaixe com carrinhos de diversas marcas causem desalinhamento.

Semestral – acessórios plásticos avaliar se estão fixos, firmes ou ressecados e chassi se há empenamento ou desalinhamento.

Sendo oportuno, as inspeções podem contar com substituições de peças como rodas, rodízios ou peças plásticas e a utilização de acessórios originais garante maior durabilidade do carrinho.

A manutenção como já mencionado, consiste em garantir o bom funcionamento do carrinho. Importante contar com empresa qualificada e competente para esse trabalho pois uma boa reforma garante a vida útil do carrinho em igual período que um novo.

Em condições naturais de uso recomenda-se a manutenção dentro do prazo de um ano e meio a dois após sua fabricação e início de uso. Obviamente depende de muitos fatores esse prazo, mas o padrão de mercado fornece essa média, sobretudo pelo fato de o carrinho de supermercado estar suscetível a impacto a todo instante.

Em resumo: O carrinho surgiu em 1937 nos EUA e no Brasil nos anos 60. Os tamanhos são variados e nomeados conforme o volume de litros do cesto. O acabamento é responsável por proteger e garantir estética ao carrinho. As rodas e rodízios devem estar adequadas para as condições de uso específicas para cada caso concreto. A manutenção é recomendada entre um ano e meio a dois após o início de uso, prolongando a vida útil do carrinho.

REFERÊNCIAS:

HILL, Napoleon. Quem pensa enriquece – o legado. Tradução de Mayã Guimaraes. São Paulo: Napoleon CDG, 2018. p. 158-159.

ALEMANHA. DIN EN 1929-1. Parte 1: Requerimentos e testes para carrinhos com cesto com ou sem aparato para transportar crianças Versão em inglês da DIN EN 1929-1.13. Alemanha, 1998.